sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Maria das graças


Não sei que graça sente o vento
Rasgando as nuvens por aí


Não sei a graça que sente a chuva
Regando plantas e peles mudas


Sei lá qual graça sente a pele
Cobrindo a pelves, os seios fartos


Sei só
Que em minha próxima vida

Não quero vir palhaço
Quero vir platéia

E assim saber da graça
Das desgraças, do voo das garças.


2 comentários:

  1. Passando para rever o poeta e sentir seus poemas.Fazem-me um grande bem!Abração.
    Gilce Veríssimo

    ResponderExcluir