sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Garoto!

Hálito fresco de pastilha Garoto
Rosto risonho de homem garoto
Garoto, garoto
Desses que empinam pipas e brincam com bilboquês

No espelho de olhares dos garotos de hoje
Que fogem dos lares atrás de esplendor
Eu já nem sou garoto mais

Saudades do tempo em que a rebeldia era o choro
Por tombos ou surras de varas verdes

Hoje, garotos são homens desde garotos
Homens, homens
Com coragem e força
A dar os nós da própria forca

Saudades do tempo
Em que mamãe só precisava olhar e dizer:

- Garoto, garoto!

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